segunda-feira, 8 de agosto de 2011

A CRÔNICA DA SEMANA


É preciso que se faça algo em prol de nossa juventude e que seja para ontem, senão iremos perder os nossos filhos para as drogas, seja como usuários ou como vítimas fatais daqueles que já não tem mais retorno para uma vida social, tal qual uma pedra jogada num abismo.

Estamos próximo de uma copa do mundo e podemos usar o esporte como o principal escudo contra as drogas. È bom que se façam quadras de esportes, no entanto é necessário que estas quadras sejam utilizadas diariamente pelos jovens na prática esportiva. Se apenas construirmos quadra e não dispormos para cada uma delas, no minímo três profissionais de educação física, bem como toda uma estrutura para que estas quadras sejam realmente aproveitadas, caso contrário elas poderão se tornarem em cenário de crimes, palcos de violências e redutos de marginais.

Fico imaginando quantos lares esta droga destruiu, quantos sonhos foram desfeitos, quantas vidas inocentes ceifadas, e quantas mães ainda morrerão em vida ajoelhadas aos pés do Crack que adentra seu lar e reina impetuosamente.

Nessa semana vi uma mãe levar o próprio filho a delegacia, pois já não aguentava mais ver a droga após expursar sua alma do corpo, agora usar seu filho contra a própria mãe. Ela, a advogada de acusação do filho, tinha também a alma em retalhos de tanto sofrimento, porém o amor de mãe ainda era forte dentro dela e numa atitude de amor retalhou a própria alma, mas não desisitiu do filho...foi um das maiores declaração de amor que já vi.

Percebi que a alma daquela mãe se ajoelhava aos pés do filho e seu corpo frágil já não tinha tanta força, porém a coragem com que enfrentava aquela droga maldita, a fazia forte mesmo seu coração fugindo disfarçado em lágrimas pelos olhos já sem brilho, sem esperança.

O pior que são inúmeros os jovens e adolescentes que estão perdendo a guerra para as drogas, eles precisam de nós. Não basta só aprisioná-los após o cometimentos de crimes, precisamos enfrentar as drogas juntos com eles através da informação, da sua participação mais efetiva na sociedade, na geração de empregos e fazendo-os cúmplices de toda as decisões tomadas em busca de uma comunidade mais unida e forte.

Sei que para isso venha acontecer, talvez o primeiro passo seja, acabar com a corrupção, a pior droga de um país, que vicia e mata as nossas esperanças assim como o Crack.

Texto: Vaumirtes Freire

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